quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Informática na educação

OBJETIVO GERAL: OBJETIVO GERAL:

O ambiente escolar exige um planejamento bastante diversificado, pois, a clientela têm faixas etárias diferentes, níveis diferentes, entre outros aspectos. Tudo isso faz com que tenhamos que organizar o trabalho didático-pedagógico de maneira a garantir que as atividades tenham seqüência, bem como, atendam as diferenças. Isso significa o planejamento de diversas atividades para um determinado dia, e que a mesma não pode ser repetida outras vezes, a não ser de formas diferentes.
De acordo com Fonseca:

A noção exata do que pode ser trabalhado por meio de uma proposta desenvolvida na sala de aula como, por exemplo uma estória, pode dar abertura para que diversos conceitos sejam abordados, e não apenas aqueles ligados à linguagem oral e escrita. Diversas outras linguagens podem estar presentes num texto: a linguagem gráfica expressa pelas cores e pelos desenhos, a linguagem gestual pela expressão que o professor ou a aluno fazem ao ler e a daqueles que ouvem, vêem e imaginam o desenrolar do texto, além de todas as vivências que podem intermediar este momento. (FONSECA 2003, p.41)

Neste contexto, o planejamento, precisa ser flexível, criativo, inovador e o trabalho desenvolvido pelos profissionais precisa ser integrado, dinâmico, capaz de perceber as diferenças individuais.
Nesse sentido, o computador é uma ferramenta importante a ser utilizada pela criança e adolescente. É uma oportunidade ímpar em abordar as questões de cidadania, inclusão social e digital. É um meio para o desenvolvimento de atividades lúdico-terapêuticas.
Além disso, promove a interatividade, proporciona a comunicação, a interação entre crianças e possibilita a construção de conhecimentos e combate à exclusão digital.
Para desenvolver um trabalho neste contexto, são necessários basicamente quatro ingredientes: o computador, o software educativo, o professor capacitado para usar o computador como meio educacional e a criança ou adolescente. Todos eles têm igual importância e serão devidamente tratados ao longo desse trabalho. Entretanto, descreveremos os diferentes tipos de software educativo: um ingrediente com tanta importância quanto os outros, pois, sem ele, o computador jamais poderá ser utilizado na educação.
Um dos objetivos que está presente na utilização de software educativo consiste na procura de meios que reforcem a motivação dos alunos no processo de ensino-aprendizagem. Os programas educativos (software educativo) não apóiam ou reforçam a aprendizagem de qualquer maneira. É por isso que na sua avaliação em termos pedagógicos é fundamental analisar, as teorias de aprendizagem adotadas pelos seus conceptores. O software desenvolvido por um conceptor "conducionista” é, em princípio, muito diferente do produzido por um conceptor construtivista. Este é um aspecto que as grelhas de avaliação de software educativo não dão o devido relevo, mas que se reveste da maior importância para um professor.
Vivemos uma época de grandes mudanças no ensino focado na aprendizagem. Educar com novas tecnologias é um desafio que até agora não foi enfrentado com profundidade. Temos feito apenas adaptações, pequenas mudanças.
Fundamentalmente, precisamos refletir e sensibilizar todos os envolvidos com a educação e outros setores do poder público ou iniciativa privada para que considerem a educação como um compromisso da sociedade em geral.
Não usamos tecnologia por mera brincadeira ou para dizer que somos modernos. Usamos tecnologia porque, com recursos lúdicos e contemporâneos, podemos educar crianças e adolescentes para viver com responsabilidade, espírito crítico, autonomia e liberdade em um mundo tecnologicamente desenvolvido.
Dessa maneira, não se concebe a idéia de avaliar um software educativo levando em consideração somente à beleza gráfica, onde são criados ambientes graficamente sofisticados que desconhecem a longa trajetória do aprendiz para construir seus conhecimentos.
Toda essa discussão se torna necessária, primeiro, para conscientizar os educadores de que a escolha de software educativo está intimamente relacionada com a proposta pedagógica que se pretende desenvolver. Segundo, para não deixar que aconteça uma produção e comercialização desenfreada de softwares educativos, nos mesmos moldes dos livros didáticos, que muitas vezes não acrescentam nada ao trabalho educativo. Porém, como diz a professora Sônia Sette (1998), “software é software, educativo somos Nós”, pois quem determina as possibilidades de uso dos softwares na educação são os professores, com suas concepções sobre o que é ensinar e aprender.
Contudo, não basta dispor o computador e de um software, é necessário criar metodologias e avaliá-las para que a tecnologia seja uma ferramenta que contribua para a melhora efetiva da criança. As atividades lúdicas recreativas desenvolvidas, possibilitam o brincar criativo e espontâneo; experimentar-se na situação de grupo, lidando com regras e limites; direcionar a atenção da criança para outras áreas da sua existência; manter a lucidez mental através dos jogos; desenvolver a atenção e coordenação motora; trabalhar as situações de agressividade e destrutividade.